terça-feira, 10 de abril de 2007

Cinema-instalacao, Transcinema, video-arte

Tempos de digitalização e novas mídias que possibilitam experimentações nos suportes para imagem, nos formatos de projetar e sonorizar. O cinema contemporâneo não é somente aquele em que o espectador senta e assiste de um mesmo ponto ao filme. Hoje o cinema também é interface, superfície a ser atravessada.
O espectador tem a possibilidade de experimentar sensorialmente imagens, interage. Escolhe um ponto de vista, faz sua própria composição, conecta rede de fragmentos. No transcinema*, o espectador ativa a trama.
Sam Taylor Wood, vídeo-artista, videasta, fotógrafa mais alguns outros créditos, parece ser uma pessoinha invocada. Esse trabalho dela, Pent-Up, me chamou atenção. É uma instalação composta de cinco telas, que projetadas compõem um panorama. Em cada uma, um personagem solitário vive uma situação de angústia. Em alguns momentos parece que os personagens se comunicam. Quem produz esse sentido, essas falas entre os personagens é o espectador, “participador”.


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