sábado, 21 de abril de 2007

Bansky

Passando os olhos na parte de arte da "Dussmann" hoje, deparei com o livro do Bansky e nao consegui desgrudar até folheá-lo todinho. O trabalho dele é muito sarcástico, bem-humorado, inteligente e street - é a palavra que melhor define. É arte que vem das ruas, ele comecou grafitando. Algumas obras "Outdoor" ilustradas nas páginas vêm acompanhadas de um texto dele contando a situacao em que ela foi feita, o que torna os grafites muito mais interessantes.
Ele passa a impressao de nao estar nem aí para as letras das artes, conta que desenhou durante três anos os ratinhos imundos em diversas posicoes e situacoes para depois os nomearem de "anagramas".
Por que falar de Bansky? Dizer que gosto do que ele faz nao seria suficiente, o trabalho dele, que parece mega-adorado na Inglaterra é contemporâneo, ele aproveita e interage com o espaco urbano transformando, por exemplo, uma porta quadrada, estranha em cofre protegido por um rato gigante com o dizer: "This box contains documents of no value.", inserindo um stêncil "This is not a photo opportunity" numa mureta de frente para a torre Eifel, intervindo em monumentos clássicos das grandes cidades e documentando quanto tempo a intervencao dura até ser destruída, transformada.
A arte dele é interativa, nao tem sentido sem a presenca do público comum, passante, isso a outdoor, origem de tudo. Porque também tem muita coisa divertida feita indoor, geralmente intervencoes modernas em pinturas clássicas, pinturas em vacas porcos e até elefantes.
Um dos outdoors clássicos é o da moca varrendo a sujeira da rua para debaixo do tapete/muro. Outro interessantíssimo é o stêncil com a informacao: permitido grafitar nesta área. A documentacao do antes e depois da "placa" é engracada!
O site dele é bacana: www.bansky.co.uk, vale!

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